O apego à matéria surge da ILUSÃO de que a matéria, em si, possui valor. As coisas, em si, não possuem valor, mesmo o dinheiro, em si, não possui valor.
Quando a matéria passa a ter valor? A partir do momento em que utilizamos as coisas e o dinheiro para a nossa Arte é que as coisas e o dinheiro passam a ter valor.
O apego à matéria surge por não conhecermos, ou melhor, por não sentirmos essa verdade de que as coisas, a matéria, o dinheiro NÃO possuem valor próprio. O valor disso tudo está quando utilizamos os meios materiais para a Arte na nossa expressão.
Existem duas formas de apegar-se à matéria:
1) Apegar-se às coisas ou ao dinheiro que possui.
Possuir, mas não utilizar porque não quer gastar, estragar.
Ex.1: Um rapaz foi indicado por um amigo do dono de uma conceituada empresa para trabalhar em um cargo de confiança. Nos primeiros dias de trabalho esse rapaz recebeu do dono da empresa uma expressiva quantia em dinheiro e disse para ele gastar como desejasse. O rapaz logo percebeu que estava sendo testado. Passado um ano, o dono da empresa perguntou ao rapaz sobre o que havia feito com o dinheiro. O rapaz pediu alguns minutos e voltou todo satisfeito com o dinheiro mostrando ao patrão. O patrão naquele mesmo dia dispensou o rapaz. Ele não queria um funcionário para um cargo de confiança que não soubesse aplicar nem mesmo o dinheiro que recebeu.
Ex.2: Uma jovem tem uma bela calça que custou caro; fica sempre esperando um momento certo para usá-la. O momento nunca chega; todo momento ainda não é o momento ideal. A moda passa e ela acaba não usando a tal calça, ou as traças estragam a calça.
2) Apegar-se àquilo que não possui, desejando-se com apego;
Ficar pensando demasiadamente nos problemas financeiros;
Ficar desejando aquilo que não possui, com sofrimento por não possuir;
Seja de uma ou de outra forma, uma vez apegado à matéria, acabamos por manifestar emoções negativas. Quando manifestamos emoções negativas acabamos por contaminar nossa expressão e, conseqüentemente, não conseguimos expressar com arte.
Quando estamos manifestando nosso ego, somos advertidos por Deus, e essa advertência, muitas vezes, atinge nosso físico em forma de doenças.
Você sabia que 80% a 90 % do egoísmo que manifestamos têm sua origem nos bens materiais. Os conflitos mundiais, as brigas em família, o desrespeito ao companheiro de trabalho, a violência, tudo tem origem no interesse por bens materiais, sejam coisas ou dinheiro. Até quando vamos viver assim?
Como, então, não viver apegando-se à matéria?
1. VIVER COM SENTIMENTO DE GRATIDÃO AO QUE VOCÊ POSSUI.
Muitas vezes, desejamos coisas, queremos ter mais dinheiro, mas, ainda nem temos gratidão ao que já possuímos. Ter gratidão não é apenas dizer a Deus “muito obrigado”. Ter gratidão é dar vida àquilo que possuímos, é vivificar as coisas e o dinheiro que temos.
Como, então, não viver apegando-se à matéria?
1. VIVER COM SENTIMENTO DE GRATIDÃO AO QUE VOCÊ POSSUI.
Muitas vezes, desejamos coisas, queremos ter mais dinheiro, mas, ainda nem temos gratidão ao que já possuímos. Ter gratidão não é apenas dizer a Deus “muito obrigado”. Ter gratidão é dar vida àquilo que possuímos, é vivificar as coisas e o dinheiro que temos.
2. ADAPTAR-SE ÀS OBRAS DIVINAS DE CADA MOMENTO; SABER FAZER ARTE.
Você jamais deve deixar de expressar-se por sentir que não tem as coisas ou o dinheiro necessário para tal coisa. Expresse fazendo Arte. Adaptar-se às obras divinas é não sofrer por aquilo que você AINDA não possui.
3. VIVER EXPRESSANDO-SE COM GARRA E COM OBJETIVO SEM DESANIMAR PARA ALCANÇAR SUAS METAS E, CONSEQÜENTEMENTE, POSSUIR AS COISAS E DINHEIRO QUE DESEJA.
Muitas vezes não sabemos para quê desejamos tal coisa. Não é saber o que fazer com o dinheiro, por exemplo, mas saber como fazer algo que realmente seja útil com o dinheiro que deseja ganhar.
4. TER A CERTEZA DE QUE NOSSA EMOÇÃO NEGATIVA NÃO É JUSTIFICADA NEM MESMO QUANDO ESTAMOS EM CASOS EXTREMOS.
Nem mesmo quando não temos o pão de amanhã podemos achar que temos razão em sentir ira, pressa, receio ou tristeza. Nessas ocasiões, faça o máximo de esforço e após ter esforçado tudo o que podia, confie em Deus. Será concedido o pão de amanhã.
Muitas vezes não sabemos para quê desejamos tal coisa. Não é saber o que fazer com o dinheiro, por exemplo, mas saber como fazer algo que realmente seja útil com o dinheiro que deseja ganhar.
4. TER A CERTEZA DE QUE NOSSA EMOÇÃO NEGATIVA NÃO É JUSTIFICADA NEM MESMO QUANDO ESTAMOS EM CASOS EXTREMOS.
Nem mesmo quando não temos o pão de amanhã podemos achar que temos razão em sentir ira, pressa, receio ou tristeza. Nessas ocasiões, faça o máximo de esforço e após ter esforçado tudo o que podia, confie em Deus. Será concedido o pão de amanhã.
5. TENHA A SEGUINTE COMPREENSÃO: BASTA TER AS COISAS NECESSÁRIAS NO MOMENTO NECESSÁRIO.
Não preciso ficar apegado a ter mais e mais, vou esforçar para aumentar cada vez mais minha capacidade humana. Viver esforçando no estado espiritual de desapego faz com que Deus conceda SEMPRE o necessário no momento necessário. O dinheiro e as coisas surgem quando realmente necessitamos. Isso acontece quando expressamos sem apego, quando não limitamos a nossa expressão àquilo que não possuímos.
Espero, de coração, que tenha conseguido passar a todos a necessidade de viver expressando e utilizando a matéria como fonte de expressão.
Não preciso ficar apegado a ter mais e mais, vou esforçar para aumentar cada vez mais minha capacidade humana. Viver esforçando no estado espiritual de desapego faz com que Deus conceda SEMPRE o necessário no momento necessário. O dinheiro e as coisas surgem quando realmente necessitamos. Isso acontece quando expressamos sem apego, quando não limitamos a nossa expressão àquilo que não possuímos.
Espero, de coração, que tenha conseguido passar a todos a necessidade de viver expressando e utilizando a matéria como fonte de expressão.
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