Vivência da fé Peelista - Adriano de Souza

POR MEIO DE ORIENTAÇÃO INDIVIDUAL, ESTOU COMPREENDENDO COMO EXPRESSAR NO MEU TRABALHO, GERANDO PROSPERIDADE

A primeira orientação individual que recebi aconteceu por meio da expressão do M.Levorato em sua palestra “Por favor, estou à disposição para transmitir orientação individual, podem marcar os horários que lhes convém”.

A orientação que recebi foi sobre desgostar dos outros. Na empresa em que trabalho, olhei para um dos motoristas e pensei “não gostei desse rapaz” . Esse motorista começou a falar mal de mim e isso fez com que eu ficasse nervoso.

Comunicando isso ao mestre ele me disse para que, antes de ir trabalhar praticasse Hoshô com sentimento de dedicar-me ao máximo nos seus afazeres e que conseguisse deixar de manifestar o sentimento de zanga ao ouvir o que os outros falam.

Com relação a esse problema eu tive êxito. Não posso dizer que essa pessoa é o meu melhor amigo, mas com certeza um respeita a expressão do outro. Senti que isso aconteceu por causa da minha decisão.

Na segunda orientação, levei ao mestre um novo problema de convivência. Na empresa em que trabalho eu sou o mais novo, tanto em idade como em tempo de empresa. Sendo assim, as pessoas começaram a pegar no meu pé e a fazerem muitas brincadeiras, que me incomodavam muito, pensei até em pedir demissão.

Nessa orientação, o mestre reforçou o que havia me orientado na primeira vez: deixar de incomodar-me com o que os outros falam e que me dedicasse mais na frequência à igreja, interessando-se pelas palestras e procurando colocá-las em prática no dia a dia.

Absorvendo o conteúdo das palestras e colocando em prática na vivência do trabalho, as brincadeiras até existem, mas o diferencial é que eu não mais me incomodo e nem limito a minha expressão.

A terceira orientação aconteceu devido ao fato de terem roubado o meu celular e meu relógio dentro do vestiário da empresa. Dois rapazes entraram no pátio da empresa e sem que ninguém percebesse entraram no vestiário e roubaram meus pertences. A mochila do meu amigo foi remexida mas não levaram nada. Um dos funcionários da empresa percebeu a presença desses rapazes quando eles estavam saindo da empresa, mas não foi possível pegá-los.

Todo mundo começou a falar um monte de coisa ao mesmo tempo, mas eu sentia que o importante era mentalizar Oyashikiri a fim de ficar tranqüilo com o acontecido. Decidi receber orientação tão logo saísse da empresa, comuniquei meu pai e fui com ele para a igreja.

Na igreja solicitei Mioshiê e o mestre disse para auto-refletir sobre o sentimento de reclamação que estava tendo com relação à empresa e meus colegas, era um aviso de Deus.

Na quarta vez que fui receber orientação comuniquei ao mestre uma graça e ao mesmo tempo o problema que essa graça estava gerando no meu dia a dia. Na empresa tinha um soldador bastante veterano que não gostava de ensinar o seu ofício a ninguém. O outro soldador que começou a me ensinar dizia que era importante eu treinar, mas o soldador mais velho não permitia o que me gerava um desconforto que eu cuidava para não me dominar.

A graça aconteceu quando esse soldador veterano pediu demissão e o meu superior determinou que eu assumisse o seu lugar. Com tal mudança os demais funcionários mais veteranos não conseguiam aceitar e eles tornaram-se meus inimigos declarados. Eles procuravam várias formas para me prejudicar. O mestre reforçou a orientação de que procurasse orar por meio do Hoshô para poder fazer o meu trabalho da forma esperada pela empresa e que eu não me incomodasse com o que os outros falassem. Que eu sempre demonstrasse o quanto eu queria aprender o novo oficio e que não medisse esforços para fazer o melhor. Com o passar dos dias, semanas, as provocações cessaram.

Bom, já havia percebido que diante de todo e qualquer problema o fato de receber orientação facilita em muito a solução da adversidade.

Mais uma vez fui procurar o mestre dizendo que o meu “professor” de solda estava ficando sem paciência, pois eu não estava fazendo da forma esperada. Minha intenção novamente foi de dizer: "não soldo mais”

Na orientação o mestre disse-me: “você vai ser um homem assim, diante da dificuldade joga tudo para o alto? Quando você tem dificuldade é a chance que Deus lhe concede para crescer e desenvolver.

Comecei a dedicar na prática de Hoshô rogando conseguir concentrar-me mais nos meus afazeres, mais uma vez roguei para que conseguisse não me apegar ao que os outros falam, visto que este é meu maior vício espiritual.

Meu desejo é continuar baseando minha vida nas orientações do mestre, vivendo dentro da prática desses ensinamentos, para que assim eu consiga tornar-me um homem cada vez mais próspero.

Muito obrigado !

Adriano de Souza

Ig. Vila Linda